sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Jogo das Cabeças

O jogo das cabeças era tradicional nas cavalhadas, os competidores têm que arrancar a cabeça de bonecos em pleno galope.







Lukas Novotny

Lukas Novotny é o artesão que fabrica os arcos Saluki Bow.




Ele é conhecido por produzir refinados arcos recurvos asiáticos, além de ensinar e realizar demonstrações de Arquearia Montada em diversos países.


Arquearia Montada na Exposição Nacional da Raça Mangalarga


Apresentação de Arquearia Montada na abertura da Exposição Nacional de cavalos da Raça Mangalarga em Sorocaba, SP.
Cavalos: Vagafogo Porã, Tocaia Porã, Ventania Porã.
Arqueiros: Fernando A. Prado, Carolina A. Prado, Marcos A. Prado, Pedro Villaça, Daniel G. da Silva, Lucas P. Garcia.


Onde Acontecem Nossas Aulas?

Nossas aulas acontecem na fazenda Raízes Mangalarga – Cavalos e Cavalgadas, uma pequena hospedaria rural voltada para as atividades eqüestres em várias vertentes – passeios, cavalgadas, arquearia, criação, projetos pedagógicos e históricos. A Fazenda localiza-se no Bairro Santa Rita, em Alumínio- SP.



 








A Nossa História

Andar a cavalo sempre foi uma paixão e uma tradição na família. Por isso sempre buscamos criar e selecionar cavalos funcionais.


Em 1998, tivemos o prazer de conhecer o Haras Fazenda Itamambuca, em Ubatuba, SP, cujos donos, Lando, Geny e Lapo nos apresentaram a Arquearia montada.





Alguns meses depois, nossos amigos de Itamambuca convidaram o  Arqueiro Lukas Novotny para ministrar uma clínica de Arquearia Montada. Nessa clínica, e em visitas posteriores, o Lukas se tornou meu professor, e com ele aprendi a praticar essa modalidade.




A atividade, muito apaixonante por si mesma, nos empolgou ainda mais ao percebermos que nossos cavalos Mangalarga se adaptaram bem ao esporte.
Desde então, temos realizado apresentações e ministrado aulas de Arquearia Montada utilizando nossos cavalos.

Arquearia: Uma Opção de Esporte e Lazer

Com a sistematização da Arquearia Montada como um esporte, a modalidade vem ganhando cada vez mais adeptos. Em geral, são pessoas que buscam a prática esportiva aliada ao prazer do contato com o animal e a natureza.



Nas aulas, são ensinadas técnicas de equitação, para que os alunos desenvolvam habilidade e confiança, para atirarem a pleno galope. Além, é claro, técnicas de tiro com arco e tiro instintivo.














O público alvo é bastante amplo, atingindo ambos os sexos, e pessoas de várias idades.


A Arquearia Montada Moderna

Quando a Mongólia se tornou independente, em 1921, o novo governo passou a promover festivais para reavivar as antigas habilidades eqüestres do seu povo, incluindo a arquearia montada.

No Japão, a Escola Takeda de arquearia montada ensina e promove demonstrações e competições de arquearia montada, seguindo as tradições japonesas.

A Coréia do Sul tem uma forte tradição em artes marciais, incluindo a arquearia montada. Em 2007 o governo desse país passou a incentivar a preservação dessas tradições, e foram estabelecidas regras para que a arquearia montada fosse praticada como esporte. 

Embora na Europa e nos Estados Unidos algumas pessoas praticassem arquearia montada como forma de lazer, na década de 1980, na Hungria, foi criado um modelo de pista e de alvos e estabeleceu regras para que a atividade se transformasse em um esporte.


Atualmente existem associações de arquearia montada na Europa, nos Estados Unidos e na Coréia do Sul, que promovem campeonatos. Geralmente esses campeonatos seguem os modelos de pista e as regras estabelecidas no estilo húngaro e coreano.

Breve História da Arquearia Montada

A arquearia montada surgiu provavelmente nas estepes da Eurásia, na borda oriental da Europa e na Ásia, há mais de 2500 anos atrás.
O homem já utilizava o arco e flechas para a caça e para a guerra, e, quando domesticou o cavalo e passou a montá-lo, passou a manejar o arco em cima do cavalo. Assim começou a arquearia montada.


Vários povos da antiguidade ficaram conhecidos como grandes cavaleiros e arqueiros, entre eles os povos nômades da estepe como os citas, os hunos, os mongóis, os magiares, os avaros, entre outros. Esses povos tinham um estilo de vida intimamente ligado ao cavalo, que tornava seu deslocamento pela estepe mais rápido, sua caça mais eficiente e seu exército mais combativo.


Outros povos, ainda que não fossem tão dependentes do cavalo, utilizaram arqueiros montados em seus exércitos para aumentar sua eficiência. Entre esses povos estão os chineses, os romanos, os persas e os japoneses.
Com a invenção e o aperfeiçoamento das armas de fogo portáteis, o arco tornou-se obsoleto como arma de guerra. No século XVI, foram aparecendo as primeiras unidades de cavalaria armadas com armas de fogo.


 


No século passado, a própria cavalaria deixou de ser eficiente na guerra. Aos poucos, o cavalo foi perdendo sua função como meio de transporte e sua importância para guerra foi reduzida.

A equitação deixa de ser uma ferramenta para formar soldados, e passa a ter um caráter de esporte e lazer. O mesmo aconteceu com a arquearia montada: embora ela tenha perdido sua função na guerra, hoje ela ressurge como uma modalidade esportiva e como uma forma de lazer.